Nesta quinta-feira, Israel escreveu mais uma página na história do genocídio contra palestinos na Faixa de Gaza. Pelo menos 104 pessoas foram assassinadas e 760 ficaram feridas após as Forças de Defesa de Israel (FDI) abrirem fogo contra civis que se reuniam em torno de caminhões de ajuda humanitária na esperança de obter comida.

Conforme o Ministério da Saúde palestino em Gaza, tanques e drones israelenses começaram a disparar contra eles na rua Haroun Al Rasheed, localizada no oeste da cidade de Gaza, na área de Sheikh Ajleen. À CNN, um oficial israelense informou que “a multidão se aproximou das forças de uma maneira considerada uma ameaça, e as tropas responderam à ameaça com fogo real”. As FDI afirmaram que “o incidente está sob revisão”.

“As tropas das FDI foram confrontadas, nesta manhã, durante a entrega de ajuda humanitária no norte da Faixa de Gaza, por residentes locais que cercaram os caminhões e saquearam os suprimentos”, declararam as FDI à CNN.

Grave violação

A expectativa é que o número de mortos e feridos aumente, pois há muitos corpos nas ruas, com ambulâncias enfrentando dificuldades para chegar até eles devido aos escombros que bloqueiam o caminho, relatou o médico Ahmad Abu Al Foul à CNN.

A Oxfam International condenou o ataque em uma postagem no X (antigo Twitter), descrevendo-o como uma “grave violação das leis humanitárias internacionais e da nossa humanidade”.

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