Ação do PSOL proíbe distribuição do “kit covid” em Porto Alegre
Atendendo a pedido do PSOL, Justiça proibi prefeito de Porto Alegre de distribuir “kit covid” com cloroquina e outros medicamentos sem efeito comprovado contra Covid-19.
O novo prefeito da cidade de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), amargou a sua primeira derrota na justiça por sua política negacionista no trato da pandemia.
Melo vem desenvolvendo uma política muito semelhante à de Bolsonaro. Depois de declarar que a pandemia já está no finalzinho, decretou um conjunto de medidas que flexibilizaram as medidas de controle da aglomeração em bares, restaurantes, mercados e cultos religiosos.
Logo em seguida, Sebastião Melo declarou que seu governo utilizaria o tratamento precoce para a covid-19 com medicamentos sem eficácia comprovada cientificamente. O prefeito e a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) solicitaram ao governo federal 25 mil doses de hidroxicloroquina. Além disso, o pacote covid-19 ainda contaria com outros três compostos: azitromicina, ivermectina e vitamina A + D.
O vereador Roberto Robaina, junto com a Deputada Estadual Luciana Genro, Deputada Federal Fernanda Melchionna e a bancada do PSOL na Câmara de Vereadores de Porto Alegre entrou com uma ação na Justiça para proibir a distribuição dos medicamentos para tratamento precoce da covid-19 e cobrou um plano real de vacinação.
O resultado da ação representou uma derrota do bolsonarismo de Sebastião Melo na saúde e uma vitória para a ciência. A justiça proibiu a distribuição das medicações até que se tenha comprovação científica de sua eficácia no trato da pandemia.
Seguiremos na luta em defesa da ciência e da saúde pública; contra o bolsonarismo de Sebastião Melo e por um plano de vacinação.
Artigo originalmente publicado no site do Juntos!.