Médico indígena é escolhido candidato do PSOL ao governo do Amazonas
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Médico indígena é escolhido candidato do PSOL ao governo do Amazonas

PSOL Amazonas define candidatura própria na disputa ao governo e escolhe o médico indígena Israel Tuyuka como seu porta-voz.

Larissa Fernanda 16 jul 2022, 18:52

O médico indígena Israel Tuyuka será o candidato do PSOL ao Governo do Estado do Amazonas. A decisão foi tomada neste sábado, 16, durante Conferência Eleitoral do partido em Manaus, que contou com a participação dos membros do diretório estadual do PSOL.


O Amazonas é o estado com a maior população indígena do país e esta é a primeira vez que um representante dos povos originários será candidato ao governo do Amazonas. “Nesse momento histórico de retomada da esquerda na América Latina, e de
ataques violentos estimulados pelo atual presidente contra os povos originários em nosso
país, entendemos que uma candidatura indígena, com amplo reconhecimento junto aos
seus pares e a diversos setores da sociedade amazonense se torna uma missão crucial para a construção da sociedade socialista, democrática e com justiça social que almejamos”, afirma a resolução aprovada na Conferência Eleitoral.


Israel Tuyuka é indígena do Alto Rio Negro, no município de São Gabriel da Cachoeira. Entre suas principais bandeiras de campanha, está a defesa dos povos da Amazônia, principalmente numa conjuntura de ataques de Bolsonaro. “A Amazônia é a nossa casa. E precisamos cuidar bem dos povos da nossa região. Por isso, não quero ser mais um candidato tradicional, mas alguém que faz uma política deferente, que priorize as pessoas, baseado no programa e no Estatuto do PSOL”, garantiu Israel.


Médico, Israel Tuyuka trabalha no hospital Delphina Aziz e atuou na linha de frente no combate à Covid-19. É músico e um profundo estudioso, com graduação em Matemática e Filosofia, e mestrado em Geografia Humana pela USP e em Ciências Sociais pela PUC/SP. Foi professor do Estado do Amazonas por 14 anos e também coordenou projetos de produção de vídeos em linguagem indígena de orientação sobre hanseníase, IST, tuberculose e coronavírus.


Para o Senado, a Conferência do Amazonas aprovou o nome da advogada e servidora do Tribunal de Justiça do Estado, Marília Freire. Mulher, negra e lésbica, Marília sempre atuou junto aos movimentos populares na defesa dos direitos humanos.


A Conferência deliberou, ainda, a lista de candidaturas à Câmara Federal e à Assembleia Legislativa, com uma chapa liderada por mulheres, ambientalistas e indigenistas.


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