Todo apoio aos profissionais de educação do Paraná!
greve-professores-parana

Todo apoio aos profissionais de educação do Paraná!

Nota de Repúdio ao Governador do Paraná Ratinho Junior e de Apoio à greve dos profissionais da educação da Rede Estadual

TLS Sindical 5 jun 2024, 17:04

Foto: Acervo pessoal

O estado do Paraná se tornou o principal laboratório das experiências neoliberais de desmonte da educação pública no Brasil.

A privatização  das escolas públicas fere frontalmente os artigos os artigos 205 da Constituição Federal de 1988 “ A educação é um dever do Estado, assim como o Artigo 212, “ O financiamento da educação pública deve ser assegurado por recursos públicos”. 

O governo do Paraná rasga a LDB ( Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) que estabelece a responsabilidade do Estado  em fornecer educação básica de qualidade ( art. 2º e 4º), assim como o artigo 14, “ A gestão democrática do ensino público é obrigatória , com a participação da comunidade escolar.

O chamado “ Parceiro da Escola”, não passa de uma imitação das “escolas charter” no EUA onde a privatização da educação pública foi um laboratório gestado a partir de uma política da Escola de Chicago, tendo Milton Friedman como conselheiro e idealizador, onde os resultados (privatização, testagem padronizada, responsabilização punitiva e multiplicação irresponsável de escolas autônomas)  foram desastrosos.

O Paraná já vem sofrendo com um processo de terceirização há muitos anos,  onde os professores e servidores  PSS representam mais de 50% da categoria. A terceirização integral das escolas pública não está prevista em lei. Não existe legislação nesse sentido no Brasil.  No entanto, a terceirização  de serviços auxiliares com a contratação de temporários em parcerias com organizações sociais e empresas privadas tem levado a precarização dos funcionários administrativos que trabalham nas unidades escolares.

No Paraná as chamadas escolas cívico-militares fazem parte do resquício reacionário do bolsonarismo, pois organizam-se com base em rígida hierarquia, férrea disciplina, obediência incontestável aos superiores, proibição de determinados comportamentos e supressão da gestão democrática.

O ensino escolar civil, por sua vez, tem seus princípios insculpidos no Artigo 206 da Constituição Federal de 1988, que inclui, dentre outros, igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola, gratuidade do ensino em estabelecimentos oficiais e, principalmente, liberdade de divulgar o pensamento, pluralismo de ideias e, especialmente a gestão democrática.

O processo de militarização das escolas brasileiras são um retrocesso reacionário  à liberdade de pensamento e expressão dentro das instituições de ensino.     

Os profissionais da educação do Paraná sob a direção de seu Sindicato APP/PR, no dia 03 dia deflagrou uma greve em defesa da escola pública, contra a privatização , e o famigerado “ Parceiro da Escola” do governo Ratinho com a conivência da maioria dos deputados estaduais na ALEP,  no projeto de desmantelar a educação pública no Paraná.

Uma greve de massas que mobilizou mais de 30 mil trabalhadoras e trabalhadores da educação básica. Ocuparam a ALEP (Assembleia Legislativa do Paraná) contra a  forma covarde com que a maioria dos deputados governistas,  fizeram uma votação on line e aprovaram a privatização de 200 escolas à  revelia dos profissionais da educaçãoe da comunidade escolar.

Não bastasse tamanho ataque perpetrado pelo governador do Paraná, o bolsonarista Ratinho, através da Procuradoria do estado, pediu a prisão da presidente do Sindicato AAP/PR, professora Walkiria Olegário Mazeto,uma ação arbitrária. Age  como se estivesse em plena  ditadura. Esperamos que o Poder Judiciário não seja conivente com esse arbítrio.

Nós da TLS ( Trabalhadores e Trabalhadoras da Luta Socialista) repudiamos com toda veemência essa atitude arbitrária e fascista do governador Ratinho e conclamamos a todo movimento sindical brasileiros, as centrais sindicais, a CNTE, e todos sindicatos de trabalhadores e trabalhadores do Brasil, assim como da organizações internacionais de trabalhadoras e trabalhadores,  a Internacional da Educação, e também de todos os parlamentares comprometidos com a Educação Pública e de Qualidade, para um ato de desagravo contra as medidas  autoritárias e fascistas do governo do Paraná.

A greve é um direito  constitucional A greve  é a arma legítima  dos trabalhadores!.   


TV Movimento

O Impasse Venezuelano

Debate realizado pela Revista Movimento sobre a situação política atual da Venezuela e os desafios enfrentados para a esquerda socialista, com o Luís Bonilla-Molina, militante da IV Internacional, e Pedro Eusse, dirigente do Partido Comunista da Venezuela

Emergência Climática e as lições do Rio Grande do Sul

Assista à nova aula do canal "Crítica Marxista", uma iniciativa de formação política da Fundação Lauro Campos e Marielle Franco, do PSOL, em parceria com a Revista Movimento, com Michael Löwy, sociólogo e um dos formuladores do conceito de "ecossocialismo", e Roberto Robaina, vereador de Porto Alegre e fundador do PSOL.

Desenvolvimento Econômico e Preservação Ambiental: uma luta antineoliberal e anticapitalista

Assista à Aula 02 do curso do canal "Crítica Marxista", uma iniciativa de formação política da Fundação Lauro Campos e Marielle Franco, do PSOL, em parceria com a Revista Movimento. Acompanhe nosso site para conferir a programação completa do curso: https://flcmf.org.br.
Editorial
Secretariado Nacional do MES | 11 out 2024

Sobre o resultado eleitoral do primeiro turno

Um balanço do primeiro turno das recentes eleições municipais brasileiras
Sobre o resultado eleitoral do primeiro turno
Edição Mensal
Capa da última edição da Revista Movimento
Revista Movimento nº 53
Nova edição da Revista Movimento debate Teoria Marxista: O diverso em unidade
Ler mais

Podcast Em Movimento

Colunistas

Ver todos

Parlamentares do Movimento Esquerda Socialista (PSOL)

Ver todos

Podcast Em Movimento

Capa da última edição da Revista Movimento
Nova edição da Revista Movimento debate Teoria Marxista: O diverso em unidade